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Palmeiras vence Peñarol de virada, mais ao término do jogo muita confusão

“Esperamos que a Conmebol tome providências. O Palmeiras veio jogar futebol. Jogamos e ganhamos em campo. Se o Palmeiras não traz 20 seguranças, teríamos uma tragédia aqui hoje. Os portões foram fechados. Agora o presidente do Peñarol conversou comigo, o pessoal da Conmebol, que os portões foram fechados por questão de segurança. Os jogadores iam morrer lá dentro, virou campo de guerra! Esperamos que a Conmebol seja mais rigorosa, que tenha policiamento”, afirmou o presidente Maurício Galiotte. Em campo, Felipe Melo chegou a trocar socos com o Mier, jogador uruguaio que estava no banco de reservas. O diretor de futebol Alexandre Mattos explicou a ação do volante e repudiou os acontecimentos.

“Estava muito claro que se a gente conseguisse a vitória, iria ter esse vandalismo. Temos que parar de falar que isso é Libertadores, porque não é, isso é MMA, é outra coisa. O que tentaram fazer com o Felipe Melo, se ele não se defende… O Prass está sangrando, o Willian está machucado. Tomara que a Conmebol, que tem um presidente que parece diferente, faça alguma coisa. A gente espera que realmente ele seja diferente e puna quem tem de punir. Fica aqui a nossa lamentação e um pedido para a Conmebol tomar uma providência. Isso acaba com o futebol sul-americano”, disse o diretor.

O técnico Eduardo Baptista também repudiou os acontecimento e foi além. Para o treinador, todo o entrevero foi premeditado pelo uruguaios, e o comandante também defendeu o volante Felipe Melo. “Eu tenho uma admiração grande pelo Peñarol, mas foi premeditada essa confusão, e poderia ter sido muito pior. Fecharam os portões, não deixaram a gente sair. O Felipe Melo não provocou, eles que foram para cima do Felipe. Tentamos sair e eles impediram. É lamentável. A gente veio aqui para jogar futebol, jogamos futebol”, completou o técnico, após o triunfo por 3 a 2.

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