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São Paulo ao demitir Ceni, troca 6 por meia dúzia, com prejuízo de R$ 5 milhões

Quando demitiu Rogério Ceni, após derrota para o Flamengo no Rio, na 11ª rodada do Brasileiro, a diretoria são-paulina deu como justificativa a necessidade de mudanças para fazer o time reagir no Campeonato Brasileiro.

Oito rodadas depois, no fim do primeiro turno, é possível dizer que a troca do maior ídolo da história do clube por Dorival Jr. foi como trocar “seis por meia dúzia”, só que com um prejuízo de R$ 5 milhões, que é o valor da multa a que Ceni tem direito, por contrato, por sua demissão.

Nos 11 jogos em que foi comandado por Ceni no Brasileiro, o São Paulo teve 3 vitórias, 2 empates e 6 derrotas. O aproveitamento era de 33,3%, e o time ocupava a 17ª posição. Após sua demissão, foram oito partidas (uma com o interino Pintado e sete com Dorival), em que o time somou oito pontos, ou idêntico aproveitamento de 33,3% dos tempos do ex-goleiro no comando. E a classificação do time continua sendo o 17º lugar, na zona de rebaixamento.

Após a derrota para o Bahia por 2 a 1, neste domingo, Dorival afirmou que as “coisas no São Paulo estão melhores do dia em que ele chegou”. No ataque até é verdade, mas na defesa a situação piorou, e muito. Com Ceni, o São Paulo tinha uma das melhores defesas do Brasileiro, com média exata de um gol sofrido por jogo. Depois da sua saída, o time já foi vazado 15 vezes, quase dobrando a média dos tempos de Rogério. Já no ataque a situação melhorou, passando de 0,91 gol marcado por jogo para 1,50. O São Paulo, que apenas joga o Brasileiro após fracassos em todas as competições, só volta a campo no domingo, quando recebe o Cruzeiro na abertura do segundo turno.

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