Nossos atos dizem de quem somos filhos
Ao examinar as Escrituras nos deparamos com a seguinte passagem: “Vocês ouviram o que foi dito: ame o seu próximo e odeie o seu inimigo. Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem, para que vocês venham a ser filhos de seu Pai que está nos céus. Porque ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos” (Mateus 5.43-45).
A ordem divina é que amemos nossos inimigos. E o amor nos moldes de Deus é comprovado pela prática e não por palavras. Assim, não há espaço em nosso coração para rancor ou vingança. O trecho do evangelho de Mateus inicia-se no tempo passado: “ouviram que foi dito”?
Antes de um encontro com Jesus, odiar os inimigos é algo considerado natural e aceitável pela sociedade. Ninguém nos julgará mal por isso. No entanto, a partir do momento em que o Senhor entra em nossas vidas, tudo muda, tudo se faz novo e Ele nos dá uma nova direção: “amem os seus inimigos”. Ele nos dá uma razão para isso: “para nos tornarmos filhos de Deus”.
A Bíblia é muito clara ao nos revelar que nos tornamos filhos de Deus por sua graça, mediante nossa fé e não por obras (Efésios 2.8; João 1.12), amar o inimigo não seria, portanto, uma condição para nossa filiação, mas uma evidência dela. Afinal, se alguém afirmar: Eu amo a Deus, mas odiar seu irmão, é mentiroso (1 João 4.20).
Você tem orado por seus inimigos? Em caso negativo, comece agora mesmo, pois é impossível caminhar com Jesus sem cumprir seus mandamentos. Se sua resposta é sim, cabe aqui outra pergunta: por que você ainda tem inimigos?
Convém analisarmos se temos feito algo que contribua para essa situação e mudarmos de rumo, pois no que depender de nós, devemos manter paz com todos (Romanos 12.18).
Pastores: Edvaldo Sousa e Weider Santiago