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Marcela Temer, estreia em janeiro com a missão de melhorar a aceitação de Temer

O estereótipo da primei­ra-dama dedicada a cuidar apenas do marido e da família parecia encaixar-se perfeitamente no perfil de Marcela Temer. Em 2010, quando Michel Temer foi eleito vice-presidente da República, ela nem sequer quis morar em Brasília. Tímida e avessa a badalações, preferiu ficar em São Paulo, longe dos holofotes, dedicando-se ao filho, Michelzinho, hoje com 7 anos.

A ascensão de Temer ao Planalto, porém, mudou radicalmente os planos de Marcela, embora não o seu comportamento. No papel de primei­ra-dama desde 21 de agosto, quando Temer assumiu definitivamente a Presidência da República, ela quase não se fez ouvir até agora. Marcela apareceu aqui e ali, sempre de maneira discreta e protegida por seguranças que impedem a aproximação de jornalistas. A ordem era preservá-la, mantê-la afastada das intrigas típicas do poder.

Em praticamente todos os eventos aos quais compareceu, Marcela chamou atenção, despertou curiosidade e, mesmo sem pronunciar uma palavra, produziu o que os marqueteiros chamam de “uma agenda positiva”. Os assessores do presidente Temer decodificaram esses sinais. Perceberam que a ressurreição da figura da primeira-dama pode ajudar a melhorar a imagem do governo, e agora querem alçá-la ao papel de protagonista.

No início do governo, Marcela tornou-se “embaixadora” do Programa Criança Feliz e ganhou um gabinete no Palácio do Planalto. Era uma função meramente protocolar. Nos últimos dois meses, com investimento e foco, a primeira-dama passou a submeter-se a um intenso programa de treinamento, que inclui contatos com alguns dos maiores especialistas em políticas para a primeira infância. A estreia no novo papel está marcada para meados de janeiro.

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