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Lésbicas, Gays e Bissexuais, estão fora do Plano de incentivo ao Turismo

O Diário Oficial da União desta quarta-feira (15) publicou o decreto com a aprovação do Plano Nacional do Turismo 2018-2022, sem o texto que propõe incentivo ao turismo LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros).

No plano original elaborado na gestão de Michel Temer as estratégias previam “sensibilizar o setor para inclusão das pessoas idosas e do público LGBT no turismo”. Com a nova redação, permanece apenas o público idoso.

Em abril deste ano, durante um café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro disse que o Brasil “não pode ser o País do turismo gay”.

O novo plano propõe aumentar a entrada anual de visitantes internacionais no país de 6,5 milhões de pessoas para 12 milhões de pessoas.

O Ministério do Turismo afirmou que o Plano Nacional de Turismo tem o objetivo de “estimular o desenvolvimento do turismo para que seja acessível a todos” e alcançar as metas estabelecidas.

Conforme a pasta, as metas são “gerar 2 milhões de empregos, incluir 40 milhões de brasileiros no mercado doméstico de viagens e promover o aumento dos atuais 6,6 milhões para 12 milhões no número de turistas internacionais”. “Vale ressaltar que o incentivo ao turismo responsável, também expresso no PNT, trata o setor de forma ampla”, afirmou a pasta.

“Já estamos aperfeiçoando a legislação do setor de turismo, com vistas a estruturar a atividade, e melhorando o ambiente de negócios para estimular novos investimentos. O novo PNT chega para chancelar essas melhorias e estabelecer metas de crescimento em um novo cenário”, disse o ministro Marcelo Álvaro Antônio.

“Ao mesmo tempo em que promove a estruturação do turismo com projetos de infraestrutura e financiamentos aos setores público e privado, o Plano Nacional de Turismo contempla ainda o turismo responsável por meio de ações de acessibilidade e adoção de práticas sustentáveis no setor, estimulando o desenvolvimento local através de novas atividades turísticas que incorporem aspectos da produção, da cultura e da culinária regional”, segundo o Ministério do Turismo. Fonte: Guia-me com informações de G1

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