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Lava-Jato quer que STF denuncie Lula e Dilma, por crime de obstrução a justiça

Segundo matéria veículada pelo Estadão na tarde desta segunda-feira (20) o delegado da Polícia Federal Marlon Oliveira Cajado dos Santos, do Grupo de Inquéritos da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), sugeriu em relatório de 47 páginas que os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff sejam denunciados criminalmente, em primeiro grau judicial, por crime de obstrução de Justiça.

Além de Lula e Dilma, dois grandes nomes do Partido dos Trabalhadores (PT), a PF também atribui, além do crime de obstrução de Justiça, os crimes de tráfico de influência ao ex-ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil e Educação), um dos fundadores do PT. O relatório já foi encaminhado ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, que é o relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, e ao procurador-geral da República Rodrigo Janot. É necessário pontuar que a PF ainda não os indiciou formalmente, mas sustenta que “o conjunto probatório é suficiente”.

Segundo o relatório a nomeação de Lula para ministro-chefe da Casa Civil, em março de 2016, pela então presidente da República Dilma Rousseff “provocaram embaraço ao avanço da investigação da Operação Lava Jato”. Apesar disso na mesma semana o ministro Celso de Mello, do STF, permitiu a nomeação do ministro |Moreira Franco. Já Aloizio Mercadante provocou “embaraço” depois de uma investigação baseada na gravação de uma conversa dele com a ex-chefe de gabinete do ex-senador Delcídio Amaral (ex-PT/MS), Eduardo Marzagão. O ex-ministro teria demonstrado empenho em barrar a delação premiada de Delcídio.

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