Igrejas diz que práticas homossexual não são compatíveis com a Bíblia
As igrejas evangélicas livres da Alemanha acabam de publicar um documento no qual declaram que “a prática da homossexualidade não é compatível com o modelo bíblico”. Elas são representadas pela Federação de Igrejas Evangélicas Livres (FEG), que reúne mais de 450 igrejas e 40.000 cristãos evangélicos na Alemanha.
Com o título “Lidando com Tensões. Sobre a homossexualidade nas Igrejas Evangélicas Livres”, a publicação foi lançada no debate sobre a fé cristã e a homossexualidade. O documento incentiva a adaptação do cuidado pastoral à situação vital da pessoa.
“Aqueles que se preocupam pastoralmente com pessoas com orientação homossexual devem ter em mente, que o pecado tem sempre uma dimensão tanto geral quanto pessoal”, diz o documento.
Para os cristãos que identificam sua orientação homossexual, “o desafio é renunciar à prática sexual de sua orientação, com base no modelo bíblico”, aconselha.
O documento faz a diferença entre a abordagem da liderança de uma igreja local e o cuidado pastoral de pessoas que lutam com sua sexualidade. Embora a abordagem bíblica da homossexualidade seja clara, diz a FEG, o cuidado pastoral das pessoas deve variar de acordo com a pessoa, sua situação pessoal, idade ou estado civil.
Base bíblica
O documento inclui uma introdução hermenêutica, fundamentos de teologia sistemática e fundamentos de teologia eclesiológico-prática.
Com 11 páginas a publicação começa dizendo que “lemos a Bíblia como a Palavra de Deus. É a base da nossa fé, ensino e vida”. Depois de afirmar a autoridade das Escrituras, acrescenta que “o amor de Deus e o evangelho libertador de Jesus Cristo são para todas as pessoas”.
“O casamento entre um homem e uma mulher e sua vida juntos como família é o modelo bíblico”, afirma o documento. Portanto, “o comportamento homossexual não é compatível com esse modelo”.
A Federação diz que as ciências humanas não deram uma resposta definitiva às causas da homossexualidade, e admite que não há um consenso sobre a viabilidade de mudar as orientações homossexuais.