Notícias Sociedade

futuro financeiro: O que é, por que você deve pensar desde já ?

O planejamento financeiro permite que tenhamos mais liberdade no futuro.

A pandemia do novo coronavírus pegou a todos nós de surpresa. Com ela, vieram perdas humanas inestimáveis, além de uma série de dificuldades financeiras: estabelecimentos fecharam, o dinheiro parou de circular e muitas pessoas, em especial os microempreendedores, se viram em uma situação delicada.

Saiu na frente, nesse momento, quem possuía planejamento financeiro e uma reserva de emergência. Quem não tinha e que já conseguiu se reorganizar – felizmente! – certamente já está em busca de novas possibilidades e hoje entende a necessidade de ter dinheiro guardado para os momentos de adversidade.

O coronavírus, inevitavelmente, também nos fez pensar sobre o longo prazo. É claro que esperamos que outra pandemia não aconteça tão cedo. Mesmo que este não seja o caso, não podemos nos esquecer que a nossa vida é cercada de incertezas e transformações e que oscilações na economia e mesmo nas leis podem nos afetar.

Um exemplo? A Reforma da Previdência. Ela, que já foi aprovada há algum tempo, estabeleceu regras novas para a aposentadoria – e, para muitas pessoas, isso significou mais tempo de trabalho e até menos dinheiro do que o esperado. O que fazer, em circunstâncias do gênero?

Primeiro, é preciso que não nos desesperemos. É possível planejar o futuro com cuidado a partir de agora, especialmente se ainda faltam bons anos para a sua aposentadoria. Entra em cena, claro, a previdência complementar.

Futuro financeiro: por que pensar na previdência complementar?

A previdência privada, também chamada de previdência complementar, é um plano de aportes financeiros de longo prazo, voltado para a acumulação de valores que serão utilizados no futuro.

Como o nome sugere, trata-se de um investimento que é ideal para quem deseja ter uma segunda fonte de renda durante a aposentadoria. É, como sabemos, a forma ideal de acalmar a ansiedade acerca do futuro – afinal, você não estará desassistido e poderá ter dias mais calmos.

É possível escolher um plano de previdência privada que dialogue com as suas necessidades futuras, mas também com as suas possibilidades financeiras no momento. Felizmente, é um investimento que conversa com o bolso do interessado em vez de impor valores fechados – e só por isso, acredite, ele já seria excepcional.

Essa, porém, não é a única vantagem da previdência privada.

Rendimentos reais

Muitos brasileiros optam pela poupança sem perceber que ela, na verdade, não é um investimento. Uma vez que rende muito pouco – e às vezes, abaixo da inflação -, ela é basicamente um local onde guardamos dinheiro. E o pior: por render pouco, pode inclusive gerar prejuízo financeiro em vez de vantagens.

A previdência privada, por outro lado, vem com uma vantagem bastante interessante: optar por ela é receber aquilo que você aportou mais os juros compostos, os chamados juros sobre juros, que crescem pouco a pouco durante o período de acumulação.

Na prática, quanto mais tempo o seu dinheiro permanecer investido, maiores serão os seus rendimentos. Assim, na hora de fazer o resgate, você terá de volta o que investiu e mais!

Para não perder dinheiro, informe-se sobre as condições de resgate, sobre as taxas de manutenção (alguns fundos de previdência têm taxas bem altas), etc. A ideia, no final das contas, é resgatar o máximo possível!

Possibilidades de sucessão

Alguns planos de previdência oferecem possibilidades muito boas para a transferência de patrimônio.

No caso do Vida Gerador de Benefício Livre, o VGBL, não é necessário fazer inventário: os recursos do investidor vão para os herdeiros após a morte.

Alguns planos, além disso, oferecem pensão em caso de falecimento, renda por invalidez, etc.

Tranquilidade e diminuição do estresse financeiro

O estresse financeiro é um dos maiores problemas da contemporaneidade. O problema é causado por conta de inseguranças relacionadas ao dinheiro – dívidas, gastos maiores do que o salário, dificuldade para fechar as contas no final do mês e prover para a família, entre outras coisas – e pode gerar efeitos severos.

No indivíduo, o estresse financeiro engatilha quadros de depressão e ansiedade, além de profunda indisposição física. Não à toa, está ligado também a problemas de relacionamento, o que gera rusgas no espaço de trabalho e brigas no ambiente familiar.

Quando mudamos a nossa relação com o dinheiro e começamos a trabalhar para ter mais sossego no futuro, diminuímos também o impacto do estresse financeiro na nossa vida cotidiana e nas nossas relações.