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Devemos nos preparar para os dias maus!

“Se te cansas correndo com homens que vão a pé, como poderás competir com os cavalos? Se tão somente numa terra de paz estás confiado, o que farás na enchente do Jordão?” (Jeremias 12.5). A vida é marcada por bons e maus momentos. É natural que sempre desejemos paz, alegria e tranquilidade, mas a Bíblia nos adverte sobre as aflições como parte integrante da nossa caminhada neste mundo.

“No dia da prosperidade goza do bem, mas no dia da adversidade considera; porque também Deus fez a este em oposição àquele” (Eclesiastes 7.14).

Sabendo que os dias maus são inevitáveis, devemos, sempre que possível, nos preparar para enfrentá-los, como Noé, que construiu a arca, ou como José do Egito, que armazenou alimento para os anos de fome. Em todo caso, é fundamental ouvir os avisos de Deus e obedecer às suas ordens.

Na parábola do semeador, os grãos entre as pedras nos ensinam sobre um tempo de alegria e um tempo de tribulação para os que recebem o Evangelho (Mt.13). A semente brotou rapidamente, mas veio o sol e queimou a planta. Quem pensa que a vida cristã inclui algum tipo de imunidade aos problemas ficará decepcionado.

O que fazemos quando a crise testa os nossos valores e revela o nosso caráter? Podemos professar tantas virtudes, convicções, intenções e compromissos, mas é nesses momentos que somos posto à prova… É nesse momento que se mostra a verdadeira fé que proferimos… Que a verdadeira face se apresenta.

É fácil fazer o bem às pessoas boas, mas o meu amor ao próximo só é provado de fato quando ele peca contra mim.

Ainda que haja verdade nas boas e más situações, os momentos mais difíceis revelam questões que requerem atenção e tratamento, destacando características que talvez nem a própria pessoa conhecia. Uma laje pode parecer perfeita nos dias de sol, mas é a chuva que testa sua impermeabilidade e mostra, eventualmente, seus pontos de infiltração.

Jesus é o nosso maior exemplo. Foi nos momentos mais críticos que ele mostrou ações e reações superiores. No Getsêmani, Pedro cortou a orelha do servo, mas Cristo a colocou no lugar. Estando na cruz, o Mestre não pronunciou palavra alguma de maldição, mas pediu ao Pai que perdoasse seus algozes.

O comportamento na crise define o que acontecerá depois. Se formos aprovados, passaremos para um nível mais alto.

“E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, Ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá” (I Pedro 5.10).

“Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor” (Mt 25.23).

Pastores: Edvaldo Sousa e Weider Santiago

 

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