Devemos estar atentos com o coração!

David, mesmo depois de avisado por Joab, chefe dos seus exércitos, orgulhosamente, mandou contar o povo. Queria saber se, com seu poder, poderia continuar a vencer. Esqueceu-se de que as suas conquistas se deviam à graça do Senhor e não ao número das suas tropas. Esqueceu-se que tudo quanto era, que tudo quanto tinha o devia ao Senhor.

O Senhor o tirara de detrás das poucas ovelhas e o fizera rei de Israel. Encheu-se de orgulho e pecou contra o Senhor.

Quantas vezes nós também fazemos o mesmo. Esquecemo-nos que nós, sem Deus, nada somos, nada valemos, nada temos. Tudo é do Senhor, incluindo nós próprios.

David pecou. Nós pecamos também, quando, orgulhosamente, queremos confiar nas nossas forças e não no Senhor. Confiai no Senhor, esperai n’Ele e não no que valeis ou tendes, pois, neste caso, tereis uma batalha antecipadamente perdida.

A incitação para contar o povo vinha de Satanás (II Crónicas 21:1) e não de Deus. Joab e os outros oficiais entenderam isso (II Samuel 24:1-4), mas David, cheio de orgulho, não entendeu e, por isso, estava agora perante um grande problema. Devemos estar atentos, com um coração cheio de discernimento do Senhor, para não nos deixarmos confundir pelo príncipe das trevas, que se apresenta como anjo de luz.

Se não fora o orgulho de David, Israel nunca teria sido derrotado e David tão humilhado. Estejamos sempre alerta, nunca descorando a oração e o louvor a Deus, para que não haja depois sofrimento pelas feridas do pecado.

O poderoso exército de David foi derrotado, humilhado, porque tudo o que tinha feito antes, e faria depois, foi devido à maravilhosa graça de Deus.

O censo é feito. O número do grande exército é trazido a David. O coração fica impante de orgulho, mas logo colhe a tristeza da derrota, perante um pequeno exército da vizinhança. Não foi preciso ir longe para David reconhecer que a grandeza do seu exército nada valia.

Então, David, vendo a grandeza do seu pecado e as duras consequências, pede ao Senhor: – “traspassa a iniquidade do teu servo, porque procedido loucamente”.

Pastores: Edvaldo Sousa e Weider Santiago

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