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Deputado Alessandro da Rede-RJ, protocolou pedido de impeachment de Temer

Após vir à tona a informação de que o presidente Michel Temer teria sido gravado por Joesley Batista, um dos donos da JBS, dando aval a propina para manter o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) calado, deputados da oposição gritaram, no plenário da Câmara, “Diretas Já”. No Facebook, há também eventos convocando protesto na avenida Paulista, onde já há uma aglomeração de manifestantes, e em outras regiões do País nesta sexta-feira (19) pedindo eleições diretas.

Há também manifestações na porta do Palácio do Planalto, buzinaço em Brasília e registro de panelaço em diversas regiões do País. Mesmo após o encerramento da sessão de votação da Câmara, deputados de oposição continuam no plenário gravando vídeos e repercutindo a informação.

“Se confirmada a veracidade dos áudios, acabou o governo Temer. Isso incinera o governo Temer, a reforma da Previdência”, disse Afonso Florence (PT-BA). Alguns parlamentares lembraram que já existe um pedido de impeachment de Temer engavetado na Casa, faltando apenas a indicação dos membros para compor a comissão especial. “A situação é muito grave. Ou se faz o impeachment ou não se faz mais nada neste País”, declarou o líder da minoria, José Guimarães (PT-CE).

Os governistas deixaram o plenário atônitos, sem entender o que estava acontecendo. O líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e o líder do governo no Congresso, André Moura (PSC-SE), se recusaram a comentar. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deixou o plenário às pressas. “Não tem mais clima para trabalhar, só isso”, afirmou.

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