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Cristãos são amarrados e agredidos até a morte no Congo, no último dia-13 foi o mais mortífero

Mais uma organização jihadista está ganhando força em um período onde a perseguição contra os cristãos se intensifica na República Democrática do Congo (RDC). Pelo menos 36 pessoas foram mortas na região de Kivu do Norte, no último sábado (13). Este é o ataque mais mortífero desde novembro de 2014.

As vítimas foram amarradas e agredidas até a morte e alguns relatos sugerem que as mortes ainda estão ocorrendo e já chegam a quase 50, de acordo com a World Watch Monitor – WWM (Assistência Mundial Monitora, em tradução livre).

A “Islamist Allied Democratic Forces-National Association for the Liberation of Uganda (ADF-NALU)” (Associação de Islamitas Aliados as Forças Democratas pela Libertação de Uganda, em tradução livre) tem como alvo os cristãos no nordeste da República Democrática do Congo durante anos após a uma tentativa falha de derrubar o governo de Uganda.

As mortes do fim de semana são parte de uma revolta em curso. São ataques quase que semanais, estupros e sequestros, de acordo com a WWM. Mas o aumento da frequência dos incidentes sugerem que a organização jihadista está ganhando destaque na região.

Uma testemunha do Ministério Portas Abertas, instituição que milita contra a perseguição cristã, descreveu a “miséria” causada pelos ataques.

“Sinais de ataques recentes são visíveis em todos os lugares, em edifícios espalhados ao longo da estrada. Pequenas aldeias foram arrasadas e quase nenhuma vida civil é visível”, disse um representante anônimo.

“80% das famílias aqui têm fazendas, mas elas não podem mais ter acesso as propriedades, pois estão correndo risco de vida. Isto significa também que estão sem comida e sem dinheiro. Eles estão vulneráveis à fome”, relatou.

“Nós não entendemos por que isso está acontecendo”, disse um pastor. “Os rebeldes levam as pessoas para o mato para matá-las ou raptá-las. Eles atacam por um tempo e levam as pessoas a fugir. Em seguida, eles atacam os lugares para onde essas pessoas escapam”, declarou.

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