Convivendo com alergias na infância: estratégias para promover a autonomia
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Convivendo com alergias na infância: estratégias para promover a autonomia

Veja aqui como os pais podem ensinar os filhos com alergias alimentares a ter mais independência

Quando o assunto é desenvolvimento infantil, logo a autonomia ganha espaço. Muitos pais desejam criar os seus filhos com independência, mas não sabem por onde começar, ainda mais quando o filho tem alergia alimentar.

Muitas vezes, a alergia alimentar acaba tornando pais e crianças mais dependentes, os primeiros por medo de que os filhos acabem comendo o que não podem e os últimos por se acostumarem à figura dos pais e serem pouco incentivados à autonomia.

Mas é possível incentivar a independência desde cedo, explicando os processos para a criança, ajudando-a a criar hábitos e cercando-a dos aparatos necessários. Por exemplo, para estimular a independência no banheiro, os pais compram o troninho infantil, para as refeições, adquirem pratos e talheres, e assim por diante.

Se você tem um filho com alergia alimentar, saiba que é possível ajudá-lo a ter mais independência no dia a dia. Neste artigo, vamos te dar algumas dicas para incentivar a autonomia em crianças alérgicas. Continue a leitura!

Por que ensinar autonomia alimentar para o seu filho?

À medida que vão crescendo, os filhos vão passando um tempo maior sem a companhia dos pais. Por isso, é essencial que aprendam a se virar sem a ajuda deles. 

Principalmente no caso de crianças que possuem alergia alimentar, é mais seguro que os pais lhes ensinem quais tipos de alimentos são proibidos, as consequências e como comunicar isso. Afinal, nem sempre os pais estarão por perto.

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Como ensinar uma criança alérgica a ter mais autonomia?

As experiências envolvendo a autoalimentação são cruciais para o desenvolvimento infantil e o estilo de vida da criança. Mas para algumas famílias, as alergias alimentares podem acabar prejudicando a autonomia. Por isso, é importante que os pais trabalhem esse pilar para auxiliar o desenvolvimento seguro da criança.

O primeiro passo é conhecer os alérgenos a que seu filho é alérgico. Para isso, é imprescindível uma conversa franca com os profissionais de saúde, como o pediatra e o alergista. Eles podem e devem tirar todas as dúvidas envolvidas no caso do seu pequeno.

Ter esse conhecimento vai ajudar os pais a saber o que a criança pode ou não consumir. Além disso, é essencial ler os rótulos dos produtos e pesquisar sobre receitas alternativas.

Ainda, ensinar a criança sobre a sua alergia é outro passo essencial. Vá explicando de acordo com a idade, use recursos lúdicos, como figuras, cartões, imprima uma foto dos alérgenos e cole na parede para que ela possa internalizar a informação. Lembre-se: quanto mais lúdico, melhor. 

Outra dica interessante é comprar brinquedos relacionados a alimentos, cozinha e afins, e brincar com a criança mostrando aquilo que ela pode e não pode. Durante a brincadeira, ensine-a a se comunicar com outras pessoas, falando sobre o que ela não pode comer e quais alternativas ela tem.

Os pais também devem inserir a criança no preparo dos alimentos, explicando sempre o que é ou não permitido, e mais que isso, ensinando receitas alternativas para que ela se sinta incluída.

A escola precisa ser informada das restrições alimentares da criança para evitar problemas. E os pais podem conversar com a coordenação para pensar em formas de incluir o pequeno nas atividades que envolvem alimentação, em festinhas, aulas de culinária e outros, para evitar o bullying e o isolamento dele.

Esses passos vão ajudar a criança a entender como ela pode comunicar a outras pessoas sobre a sua alergia e, desse modo, evitar maiores problemas. E quanto mais os pais criarem situações no dia a dia para fortalecer esses hábitos, mais os pequenos vão internalizar as informações.