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Asa Branca revela tudo: Gastei tudo nas noitadas com bebidas festas e drogas

Na década de 90, Asa Branca fez fama e dinheiro com a sua voz, que era a marca de um rodeio de sucesso. O locutor, que na época faturava 300 mil reais por mês e fez participações em novelas como Mulheres de Areia e O Rei do Gado, teve uma vida digna de um astro com muitas mulheres, bebidas, drogas e festas.

Após contrair o vírus HIV, em 1999, e de perder tudo o que tinha conquistado, Asa Branca mudou o seu jeito de agir. Atualmente, prestes a fazer 56 anos, ele tem uma rotina mais calma e modesta. “Me arrependo de bedidas e drogas. Gastei tudo que eu tinha na noite com bebida, drogas, jatos, helicóptero e festas. Quando contraí o vírus do HIV parei com as festas e a vida desregrada. Hoje levo uma vida totalmente diferente”, conta ele, que recentemente lutou contra um câncer na madíbula.

Casado Sandra Santos e com seis filhos de relações anteriores, Asa Branca continua trabalhando com locuções em rodeio e agora também se dedica à carreira de cantor, fazendo dupla com Rancharia. Ele ainda prepara um documentário sobre a sua carreira para a revista Veja e um longa-metragem. Mas seu grande sonho é construir um abrigo para crianças, que assim como ele, são soropositivas.

“Quero viver pra poder construir um abrigo para crianças portadoras do HIV e dar a ele o nome da finada mãe. Tenho fé em Deus que vou conseguir”, almeja ele. “O HIV não é bicho de sete cabeças. É só tomar os remédios. Dá para viver bem. Tenho amigos que vivem com a doença há 25 anos.”

SOBRE FICAR RICO
Não. Gastei tudo na noite com bebida, drogas, jatos, helicóptero e festas. Hoje levo uma vida totalmente diferente com a minha esposa e conto alguns dias com a companhia dos meus filhos e netos.Os grandes rodeio ainda pagam bem. Eu ainda continuo fazendo os rodeios top, mas estou me dedicando mais a carreira de cantor. Lancei a dupla Asa Branca e Rancharia.

COMO É CONVIVER COM HIV?
Desde que contraí o HIV, nunca tive problemas com a doença. O HIV não é bicho de sete cabeças. É só tomar os remédios que dá para se viver bem. Tenho amigos que vive há 25 anos. O preconceito também nunca me atingiu. Comecei sentindo uma afta, que doía muito e não curava. Fui ao hospital e fiz uma biopsia que constatou um carcinoma. Foram 33 sessões de radioterapia, pois por ter HIV e a imunidade baixa, não podia fazer quimioterapia. A cirurgia também não podia ser feita porque o câncer estava em cima da aorta. Fiquei um tempo parado por conta do tratamento, que tem efeitos muito fortes e maltrata muito o nosso corpo. Agora estou curado.

QUAL O MAIOR SONHO
Quero viver pra poder construir um abrigo para crianças portadoras do HIV e dar a ele o nome da finada mãe. Tenho fé em Deus que vou conseguir. Também estou em dois grandes projetos um deles é com o Arnaldo Sacomani, de lançar novos talentos. Além disso, tem um documentário sobre a minha carreira e um longa-metragem.

Portal: Globo Expresso.Com