Justiça

Advogado, juiz e promotor: Qual a diferença entre eles

A área do direito é definitivamente, uma das mais completas e recheadas de opções para qualquer pessoa que deseja ingressar nessa área, entre as funções mais comuns, temos justamente três que acabam se destacando: o advogado, juiz e o promotor. 

Muitas pessoas acreditam que essas funções se tratam de hierarquias, sendo o juiz a mais alta delas, mas como determina o Estatuto da OAB (Lei número 8.906/94) no artigo 6: “Não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério público”. 

Dessa forma, quais são as diferenças entre essas três funções? O juiz não seria o chefe do promotor? E o que diferencia um promotor de um advogado? Essas são dúvidas comuns e recorrentes na mente de qualquer postulante a profissional da área de direito.

E assim como um soldados deve saber as diferenças entre os maquinários existentes no mercado antes de efetuar o aluguel de máquina de solda, aqui é necessário entender as principais diferenças entre esses três cargos. 

Então vamos te ajudar! No texto de hoje, vamos mostrar quais são as principais diferenças entre um advogado, juiz e um promotor, o que cada um deles faz? Quais são as mudanças entre eles? Então siga com a leitura! 

Qual o papel de um advogado?

Quando falamos em direito, a primeira função que associamos quase que de prontidão é justamente o advogado, afinal, só no Brasil temos mais de 610.369 advogadas e 610.207 advogados, totalizando 1.220.576 profissionais que atuam com esse segmento. 

Só pelos números já podemos imaginar o impacto que um profissional dessa área possui, certo? Sendo assim, o advogado acaba sendo figura importante dentro de toda a sociedade garantindo e defendendo os mais diversificados clientes de acordo com as leis que estão em vigor, dentre as principais funções de um advogado, podemos destacar a assessoria, consultoria, procuradoria, planejamento jurídico e auditoria. 

O advogado pode atuar em diversas áreas do direito como o trabalhista, penal e civil, sempre buscando defender o seu cliente de acordo com as leis daquele local, sendo esse, um profissional geralmente contratado para prestar serviços fixos ou ocasionais dependendo das necessidades. 

Vale ressaltar que o advogado pode escolher a sua causa, o seu cliente e as suas atuações, podendo se especificar em um segmento, como citamos acima, ou trabalhar mais a sua versatilidade, tudo dependerá de suas pretensões e conhecimentos acerca da área. 

O que faz um juiz?

Para muitos, o juiz é considerado como o cargo supremo do direito, mas como vimos acima, não existe um nível hierárquico a ser seguido, porém, podemos afirmar que essa é uma especificação cobiçada por muitos, e alcançadas por poucos, em suma, o juiz é o profissional responsável por julgar determinado caso.

Essa é uma afirmação um tanto quanto óbvia e mais clara do que um cone de sinalização, mas mesmo que simples, essa é a principal funcionalidade do profissional desta área, em suma, o juiz julga casos e decide conflitos de interesses de pessoas físicas, empresas e do poder público, sempre se baseando na constituição, as causas podem estar vinculadas com questões cíveis ou criminais.

Vale ressaltar que existem 5 principais tipos de juízes, o Estadual ou de Direito, o Federal, do Trabalho, Eleitoral e o Militar, cada um possui suas particularidades, mas em suma, todos executam a tarefa de julgar casos de acordo com a constituição. 

E o promotor, qual a sua função?

Por fim, o promotor é a função que mais causa dor de cabeça e confusão em muitas pessoas, isso porque, muitos não conseguem distinguir a função de um promotor com a de um advogado, e acabam confundindo ambos. 

Mas existe uma diferença clara entre ambos: o promotor defende, de forma concreta, os interesses sociais, ou seja, ele não atua com os interesses particulares, apenas com a defesa da coletividade. 

Dessa forma, ele é responsável por postular, pedir e requerer, porém não julgar, diferente do juiz, atribuído até ele, a missão de acusar no tribunal, um indivíduo que tenha infringido alguma lei sem um alvo específico como foco.

Ou seja, casos que englobam questões públicas, e não algo particular, como o roubo de um vidro termoelétrico, por exemplo, dessa forma, o promotor age de acordo com as questões sociais de maneira geral, se diferenciando do advogado por não escolher seu cliente e nem o caso que quer aceitar ou não. 

Afinal, quais as diferenças entre eles?

Agora que você já sabe de forma detalhada cada uma de suas funcionalidades, fica muito mais fácil entender a diferença entre eles, certo? Bom, o advogado atua como um prestador de serviços da população, defendendo os direitos de seus clientes, sempre seguindo a constituição e os interesses privados de cada pessoa.

Já o promotor de justiça atua de maneira pública, executando ações similares as de um advogado, porém de forma a defender as questões sociais, o que o impede de escolher o seu cliente ou o caso que queira defender.

Isso faz com que ele seja, exclusivamente, um funcionário público, diferente de um advogado, que pode tanto atuar de forma pública e também privada, ou seja, funções parecidas, com execuções diferentes entre eles, assim como um filtro coalescente ou um solar. 

Por fim, o juiz é mais diferente entre os três, obtendo funções distintas, responsável pelo julgamento e mediação de conflitos, tomando decisões de acordo com a constituição vigente.

O que achou do texto de hoje? Conseguiu compreender as diferenças entre advogado, juiz e promotor? Se gostou, não se esqueça de enviar para os seus amigos e compartilhar em suas redes sociais, até a próxima!