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Taxa de desemprego ficou em 13,3%, no trimestre encerrado em maio, veja

A taxa de desemprego ficou em 13,3% no trimestre encerrado em maio, atingindo 13,8 milhões de pessoas. Esta foi a maior taxa para este trimestre desde o início da pesquisa, em 2012. Há um ano, 11,2% da força de trabalho ou 11,4 milhões de brasileiros não tinham emprego. Frente ao trimestre encerrado em fevereiro, que serve como base de comparação, tanto a taxa quanto o número de desempregados ficou estável. Naquele trimestre, a taxa estava em 13,2%, atingindo 13,5 milhões. Apesar da estabilidade frente ao trimestre anterior, a população desocupada cresceu 20,4% em relação a igual período de 2016, ou mais 2,3 milhões de pessoas. A população ocupada, estimada em 89,7 milhões, ficou estável em relação ao trimestre anterior, mas caiu 1,3% ou menos 1,2 milhão de pessoas em relação ao mesmo trimestre de 2016.

O número de empregados com carteira de trabalho assinada (33,3 milhões) apresentou redução em ambos os períodos de comparação: frente ao trimestre dezembro-janeiro-fevereiro (-1,4% ou menos 479 mil pessoas) e no confronto com o trimestre de março a maio de 2016 (-3,4% ou redução de 1,2 milhão de pessoas).

O rendimento médio real habitual foi estimado em R$ 2.109 no trimestre encerrado em maio de 2017. Manteve estabilidade frente ao trimestre anterior (R$ 2.102) e em relação ao mesmo trimestre de 2016 (R$ 2.062). A massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 184,4 bilhões no trimestre encerrado em maio de 2017. Também ficou estável nas duas comparações.

Quando considerado apenas o mercado formal de trabalho, ou seja, com carteira assinada, o cenário já é melhor. Em maio, o mercado brasileiro abriu 34.253 novos postos de emprego, segundo os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. Foi o segundo mês consecutivo, e a terceira vez no ano, em que o país registrou abriu mais vagas do que fechou. Em abril, o país já havia criado 59.856 mil oportunidades de emprego formal. No acumulado do ano, o Caged contabiliza 48.543 postos de trabalho a mais, após dois anos de saldo negativo para o período. De janeiro a maio de 2016, o Caged havia registrado fechamento de 448.011 vagas e, no mesmo período de 2015, 243.948 vagas foram suprimidas.

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