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Sindicalistas vão as ruas protestar contra as reformas Trabalhista e da Previdência

As centrais sindicais e movimentos sociais marcaram protestos na sexta-feira contra as reformas trabalhista e da Previdência em ao menos 20 capitais do país (veja mapa abaixo). Atos acontecem no mesmo dia em que várias categorias profissionais devem aderir ao chamado dia de greve geral contra as reformas do governo Michel Temer. Em São Paulo, a paralisação deve atingir os metroviários, motoristas de ônibus, professores estaduais, municipais e particulares, entre outras categorias profissionais.

Segundo a CUT, haverá greve em nos 27 Estados do país e mais Distrito Federal. Para o presidente nacional da CUT, medidas como a ampliação do contrato temporário – de três para até nove meses sem direito a férias, 13º e seguro-desemprego, entre outros direitos – e a aprovação da terceirização irrestrita representam a volta do trabalho escravo no Brasil. Ele lembra que, a cada 10 trabalhadores resgatados pelos fiscais que combatem o trabalho escravo, nove são terceirizados.

O parecer da reforma trabalhista foi aprovado ontem na comissão especial da Câmara. Material deve ser votado hoje no plenário da Casa – votação está prevista para começar às 9h. Se passar na Câmara, reforma segue para votação no Senado.

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