Santos segura o Independiente na Argentina pela 8ª da Libertadores
O Santos segurou um empate sem gols com o Independiente nesta terça-feira, em Avellaneda, na Argentina, no jogo de ida das oitavas de final da Libertadores. A partida foi bastante truncada, com muitas faltas e também de baixa qualidade técnica. O time alvinegro terminou o duelo com um jogador a menos por causa da expulsão do lateral-esquerdo Dodô aos 36 minutos do segundo tempo. E, apesar de ter feito um atuação sólida na parte defensiva, o setor ofensivo teve uma péssima apresentação e não chutou uma bola sequer nos 90 minutos com mais seis de acréscimo no segundo tempo.
Bruno Henrique foi o mais fraco do trio de ataque. Foi discreto enquanto esteve em campo, errou muitos passes e não acertou um drible. Rodrygo tentou a movimentação pelos lados do campo, mas faltava um centroavante para empurrar para a rede. Gabriel brigou bastante no meio, reclamou com o árbitro, mas faltou a presença dentro da área. O empate sem gols ao menos deixa o Santos em boa situação para o segundo jogo.
A partida de volta acontece na próxima terça-feira, às 19h30, no estádio do Pacaembu. A assessoria informou que até o final do dia desta terça-feira foram vendidos 11 mil ingressos. Antes, o time alvinegro encara o Bahia no sábado, às 16h, na Vila Belmiro, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O Independiente tentou pressionar o Santos no início e criou três boas chances, sempre com o meio-campista Meza. Na primeira, ele cobrou escanteio e o centroavante Gigliotti apareceu livre para cabecear com perigo. Na sequência, Meza fez boa jogada e bateu cruzado de fora da área para boa defesa de Vanderlei. Mais uma vez, Meza bateu falta, Burdisso desviou de cabeça e a bola sobrou para Romero, que bateu na rede pelo lado de fora.
Aos poucos o Santos entrou no jogo, acertou a marcação no setor defensivo e começou a chegar mais ao ataque. Rodrygo foi quem chegou mais perto de criar a única chance de gol. Ele desceu pela direita, invadiu a área, mas em vez de tentar um chute cruzado, rolou para o meio da área e a zaga afastou.
Na etapa final, logo aos dez minutos, Rodrygo levou uma pancada no tornozelo esquerdo de Gastón Silva e deixou o campo de maca. Derlis González entrou em seu lugar. A partida ficou mais aberta, mas as equipes erravam muitos passes.
O técnico Cuca então trocou Bruno Henrique, apagado, para a entrada de Eduardo Sasha. No entanto, quem quase marcou foi o Independiente. Após cruzamento na área, Braian Romero escorou de cabeça para a pequena área e Gigliotti isolou por cima do gol.
O duelo seguia brigado no meio-campo e o árbitro deixava o jogo seguir. O Independiente parecia mais forte na marcação, ganhava a maioria das disputas e, por consequência, chegava ao gol do Santos. Meza arriscou de fora da área para boa defesa de Vanderlei. Na sequência, Burdisso cabeceou, o goleiro do time alvinegro soltou e depois dividiu com três atletas do time adversário para salvar o gol. Mas houve falta do Independiente no lance.
Para complicar as coisas para o Santos, Dodô cometeu falta dura em Pablo Hernández e recebeu o segundo cartão amarelo, deixando o time com um jogador a menos aos 36 minutos do segundo tempo. O panorama da partida, no entanto, não mudou. O Independiente encontrava dificuldade para chegar ao gol e o Santos seguiu até o final da partida sem conseguir chutar uma bola à meta adversária.