Quais as consequências do armamento na sociedade brasileira?
O porte de armas é um assunto muito polêmico entre os brasileiros e continua dividindo opiniões O Brasil é um dos países mais violentos do mundo, com mais de 50 mil homicídios por ano.
Diante desse cenário, muitas pessoas defendem o direito de possuir e portar armas de fogo para se protegerem da criminalidade. Por outro lado, há quem argumente que o aumento do armamento civil pode agravar ainda mais a situação da segurança pública e gerar mais conflitos e mortes.
Quais são os argumentos a favor do armamento civil?
Os defensores do armamento civil afirmam que possuir e portar uma arma de fogo é um direito individual e uma forma legítima de defesa pessoal e familiar diante da violência e da insegurança. Eles sustentam que as pessoas têm o direito de escolher se querem ou não se armar espingarda 36, sem interferência do Estado ou da sociedade.
Além disso, eles argumentam que o aumento do armamento civil pode contribuir para reduzir os índices de criminalidade, pois os criminosos pensariam duas vezes antes de atacar alguém que pode estar armado e reagir.
Eles também defendem que as armas g2c 9mm preço podem ser usadas como instrumentos de dissuasão ou de resistência em situações extremas, como invasões domiciliares ou tentativas de golpe.
Outro argumento usado pelos favoráveis ao armamento civil é que as leis restritivas não impedem que os criminosos tenham acesso às armas ilegalmente, mas apenas dificultam que os cidadãos honestos se protejam.
Eles também criticam o Estatuto do Desarmamento por considerá-lo ineficaz para combater a violência e antidemocrático por desrespeitar a vontade popular expressa no referendo de 2005.
Quais são os argumentos contra o armamento civil?
Os críticos do armamento civil contestam que possuir e portar uma arma de fogo não é um direito absoluto nem uma garantia de segurança.
Eles afirmam que as armas aumentam os riscos de acidentes domésticos, suicídios e homicídios por motivos banais ou passionais. Eles também alertam que as armas podem ser roubadas ou desviadas pelos criminosos ou usadas contra os próprios donos em situações de confronto.
Além disso, eles refutam que o aumento do armamento civil possa reduzir a criminalidade. Eles apontam que não há evidências científicas que comprovem essa relação causal e que há estudos que mostram o contrário: quanto mais armas em circulação, maior a taxa de homicídios.
Eles também destacam que as armas podem ser usadas para fins ilícitos ou antidemocráticos, como formação de milícias ou grupos paramilitares.
Outro argumento usado pelos contrários ao armamento civil é que as leis restritivas têm sim um papel importante para controlar o fluxo e o uso das armas na sociedade.
Eles defendem que o Estatuto do Desarmamento contribuiu para evitar milhares de mortes por arma de fogo no país e que foi fruto de um amplo debate democrático no Congresso Nacional.
O tema do armamento civil é complexo e polêmico na sociedade brasileira. Há argumentos consistentes e divergentes sobre os seus benefícios e malefícios para a segurança pública e os direitos humanos.
Como está o porte de arma agora em 2023?
Em 2023 o porte de arma ainda é legalizado ao cidadão comum desde que as regras sejam seguidas para a comercialização e posse do armamento.
O certificado de Registro de Arma de Fogo( CRAF) é o documento que autoriza o cidadão a portar, transportar e trazer consigo uma arma de fogo, de forma discreta, fora das dependências de sua residência ou local de trabalho.
O porte de arma tem validade de até 5 anos e é concedido pela Polícia Federal mediante o cumprimento de requisitos legais, como demonstrar a efetiva necessidade por exercício de atividade profissional de risco ou de ameaça à sua integridade física.