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Pedro anda com Jesus e nega, o que isso nos ensina sobre tentações?

Pedro negou ser seguidor de Cristo: Esse episódio pode ser encontrado em Mateus (capítulo 26), Marcos (capítulo 14) e Lucas (capítulo 22). Entretanto, em João (capítulo 18) o relato é feito sob a perspectiva de alguém que estava com Pedro naquele momento e, portanto, foi testemunha ocular do ocorrido. Quando o Senhor Jesus Se sacrificou na cruz, resgatou a nossa vida da morte eterna. Porém, essa graça pede que nos submetamos aos Mandamentos dEle.

Assim, a vida com Deus não tem meio termo. Ou é ou não é. O próprio Mestre deixou isso claro: “E quem não toma a sua cruz, e não segue após Mim, não é digno de Mim.” Mateus 10.38.

Ou seja, a vida do cristão é pautada em duas palavras: “obediência” e “sacrifício”. Para seguir o Senhor Jesus é necessário obediência a Ele. E, geralmente, isso é o oposto de se fazer a própria vontade. Portanto, como consequência, há sacrifício.

Lute pela Salvação constantemente
Entretanto, uma vez que a pessoa se entrega para Cristo, isso não é garantia de que ela se manterá na condição de “salva” até o fim da vida terrena. Ou seja, a vitória sobre o pecado de ontem, não garante a vitória sobre o pecado de hoje. Cada dia tem o seu próprio combate.

O apóstolo Paulo, por exemplo, era muito consciente sobre a importância de se manter o foco constante na Salvação de sua alma: “… uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o Alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” Filipenses 3.13-14

A vigilância tem que ser constante não somente contra Satanás e os demônios, mas contra tudo o que pode nos separar de Deus. Isso inclui até mesmo os mínimos detalhes que nos rodeiam e ganham atenção dos nossos pensamentos e sentimentos. Todo cuidado é pouco.

Por ter sido consciente dessa condição vacilante das pessoas, o apóstolo Paulo deixou o alerta: “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia1 Coríntios 10.12.

Até mesmo osfirmes na féprecisam vigiar
Quando Pedro negou, por três vezes, ser discípulo do Senhor Jesus, tornou-se um exemplo claro de que até mesmo um seguidor muito querido do Mestre deveria vigiar para não cair em tentação (Mateus 26.41). Com certeza, até aquele momento, Pedro nunca havia imaginado que seria capaz de “dar as costas” para o Messias. Por dentro, talvez, ele dissesse para si mesmo que sua fé era inabalável.

Entretanto, infelizmente, muitos têm sido vítimas dessa mesma mentalidade. E, assim, tornam-se uma presa fácil para as tentações. Terminam por cair na fé. Novamente, vemos o apóstolo Paulo nos despertando para esse fato, deixando a dica: “Abstende-vos de toda a aparência do mal1 Tessalonicenses 5.22.

Em outras palavras, Paulo quis dizer que se tem algo que parece ser do mal, temos que fugir, sair correndo daquilo. E, muitas das vezes, essa “aparência do mal” surge de algo muito sutil e “inofensivo”, como, por exemplo, uma postagem no Facebook ou em uma conversa trivial do dia a dia. Tal qual surgiu para Pedro.

Pedro se consertou com Deus
Felizmente, Pedro se arrependeu do que havia feito e se consertou a tempo. Com isso, o Espírito Santo pôde usá-lo no Dia de Pentecostes, em que mais de 3 mil pessoas se converteram por meio de sua mensagem (Atos 2:1-14). Ele assumiu a fé. Sabemos que Pedro guardou para si aquele aprendizado amargo, por meio do que escreveu em uma de suas cartas para os cristãos: “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar1 Pedro 5.8. Crédito a FOLHA UNIVERSAL

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