Palavras são muito mais do que um amontoado de letras, elas tem poderes
“Afaste da sua boca as palavras perversas; fique longe dos seus lábios a maldade” (Provérbios 4.24). As palavras que saem da boca de uma pessoa podem dizer muito sobre o que ela é e acredita. Não dá para imaginar a presença de um Deus que é santo na vida de um indivíduo cuja linguagem é recheada de “palavrões”, ou seja, obscenidades; que só profere discursos de ódio e murmurações.
Afinal, “a boca fala do que está cheio o coração” (Mateus 12.34), então, se a boca fala somente coisas más, é porque o coração está cheio de maldade, logo, sem Deus.
As Escrituras nos advertem, em Provérbios, a afastarmos da nossa boca as palavras perversas, pois, como o próprio Senhor Jesus nos avisa, em Mateus 12.36, “no dia do juízo, os homens haverão de dar conta de toda palavra inútil que tiverem falado”. Se você fizesse hoje uma análise daquilo que os teus lábios têm proferido, você seria absolvido ou condenado no dia do juízo (Mateus 12.37)?
A diferença entre a perversidade e os alimentos venenosos é a fonte deles, pois, enquanto o veneno é algo que se leva para dentro da boca, a maldade vem de dentro do homem, pelo que Jesus alerta que “o que entra pela boca não torna o homem ‘impuro’; mas o que sai de sua boca, isto o torna ‘impuro’” (Mt 15.11).
Ao recomendar que nosso lábios não exprimam maldade e perversidade, a Bíblia se refere, evidentemente, aos setores que controlam nossos lábios: nossa mente, nosso coração. Se eu cultivo sentimentos e conceitos espiritualmente saudáveis, o natural será usar meus lábios para expressar coisas boas e construtivas.
Moral da história: alimentemos do amor de Cristo nossa mente. Quando cultivamos o amor de Cristo em nosso coração, naturalmente usamos nossos lábios para ajudar e abençoar o próximo. Então será o fim das palavras perversas.
Pastores: Edvaldo Sousa e Weider Santiago