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O pavor de uma possível reeleição de Lula, acende a luz amarela dos tucanos

O temor que uma possível reeleição do líder petista Luiz Inácio Lula da Silva tem levado parlamentares tucanos a propor as saídas mais esdrúxulas no Congresso. Agora, uma mudança na Constituição pode proibir a reeleição de candidatos que já tenham exercido por duas vezes mandato de chefe do Poder Executivo. De iniciativa do senador Paulo Bauer (PSDB-SC) e apoiada por outros senadores, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 41/2016 aguarda a designação de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

A medida atingiria desde os cargos de prefeito, governador até o presidente da República. A proibição deve ocorrer mesmo que os cargos tenham sido exercidos em Estados ou municípios diferentes. E de forma não consecutiva, ainda que em decorrência de sucessão ou substituição nos seis meses anteriores ao pleito.

Pesquisa
Nas respostas estimuladas, Lula aparece com 34% das preferências quando os principais adversários são Marina Silva (Rede, 11%) e Aécio Neves, (PSDB, 15%). Com Geraldo Alckmin (PSDB, 12%) no lugar de Aécio, Lula vai a 35% e Marina, a 13%. Na pesquisa em que o entrevistado responde espontaneamente, sem que seja indicado nenhum candidato, o nome de Lula é citado por 28% das pessoas. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) é o segundo nome mais mencionado, com 6%, atrás de brancos e nulos (12%). A dois anos do pleito presidencial, 35% dos consultados não souberam responder.

Para complicar, ainda mais, a situação dos tucanos, o indiciamento de Lula pelos procuradores da Operação Lava Jato é de conhecimento de 95% dos entrevistados. Mas o entendimento dos pesquisados quanto à isenção da operação é polêmico. Para 41%, os procuradores sempre atacam Lula e os petistas. Mas não fazem nada contra os políticos do PSDB e do governo Temer. Para 43%, esses procuradores são justos e tratam todos os políticos da mesma maneira. Ao final, 16% não sabem ou não responderam. O fato de a força-tarefa encaminhar o indiciamento sem provas que o ex-presidente tenha agido de forma desonesta é considerado errado por 65%. Enquanto 29% concordam com a acusação, mesmo sem provas.

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