Novo JN: “muita luz e muita cor, e pouco conteúdo”, diz Paulo Henrique Amorim
O novo senário do “Jornal Nacional”, repercutiu de diversas maneiras, recebendo elogios, mas também muitas críticas. Um dos que comentou, de forma negativa, foi Paulo Henrique Amorim. No “Conversa Afiada”, ele listou vários pontos “obscuros” da trajetória da emissora, que não foram citados pelo presidente do grupo, Roberto Irineu Marinho, no discurso de inauguração do estúdio. O vídeo foi compartilhado em sua conta oficial no Facebook nesta quarta-feira (21).
Na publicação, Paulo Henrique define o novo cenário do “JN” como “muita luz, muita cor e pouco conteúdo”; ainda classifica o discurso de Roberto Irineu como “fúnebre” e fala em “cerimônia macabra porque ele anunciou o fim da Globo”. “Ele disse muitas coisas sobre a história da empresa, essa empresa que ele herdou do pai e não vai deixar de herança nem pros filhos, nem pros netos”, prossegue.
“Mas o que será que ele se esqueceu de dizer da história dessa empresa que agora chega melancolicamente ao fim?”, indaga o apresentador da Record antes de listar os malfeitos do canal carioca: apoiadora da ditadura militar, responsável pelas eleições de Fernando Collor de Melo e de Fernando Henrique Cardoso, “continuou a mamar no governo” com Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff na presidência.
Correspondente internacional da Globo nas décadas de 80 e 90, Paulo Henrique Amorim ainda responsabiliza a emissora, a quem ele chama de “usina do poder”, pelo “fechamento” da construtora Odebrecht, uma das principais implicadas na Operação Lava-Jato, de agir em conluio com Sérgio Moro e com a CIA contra Lula e Dilma e de manter uma empresa no paraíso fiscal para comprar as Copas do Mundo.