Não podemos nos abater ao ponto de desistirmos das nossas conquistas
Bartimeu estava à beira do caminho e, ouvindo que Jesus, o Nazareno, estava por perto, pôs-se a clamar: “Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim”. A multidão o repreendeu para que calasse, mas ele gritava mais: “Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim” (Marcos 10.47-50).
A Bíblia conta que Jesus parou ao ouvir aquele clamor e disse aos seus discípulos: Chamai-o. Chamaram, então, o cego, dizendo-lhe: Levanta-te, Ele te chama. A perseverança de Bartimeu foi fundamental para Jesus ouvi-lo e chamá-lo. O grito da multidão não o impediu de alcançar a cura e a vitória. Nesse momento, ele larga a capa de pano surrado junto à capa da cegueira de nascença, da cegueira espiritual e da exclusão social. Seu momento estava chegando.
Quantas vezes enfrentamos impedimentos e críticas. Isso acontece em vários seguimentos da sociedade. São experiências que forjam nosso caráter, nos aperfeiçoando no autocontrole, confiança e paciência. Não podemos nos abater ao ponto de desistirmos das nossas conquistas. É importante olharmos para Jesus, pois n’Ele encontraremos a direção certa.
Continuando no texto, Jesus faz uma pergunta a Bartimeu: Que queres que eu te faça? Respondeu o cego: “Mestre, que eu torne a ver “. Jesus disse: “Vai, a tua fé te salvou. E imediatamente tornou a ver”. Ao receber o milagre, ele tomou uma decisão muito importante: seguir Jesus estrada fora.