Qual é a melhor ração para cada tipo de gato?
A escolha leva em consideração características do animal e das rações
Todo dono quer garantir que o seu gatinho tenha uma alimentação saudável, capaz de fornecer toda a energia que o animalzinho precisa para fazer as atividades do dia a dia. Porém, tanto donos que estão acolhendo um gato pela primeira vez como os mais experientes podem se perguntar qual é a ração adequada para o seu companheiro.
No mercado, há opções de diversos tipos, desde as standards (mais baratas) até as premiums, que são mais nutritivas e feitas com ingredientes especiais, mas são mais caras. No texto abaixo, saiba quais fatores o dono precisa analisar em seu animal e as características das rações secas e úmidas.
Idade do animal
Um dos fatores que influenciam na escolha para a ração do animal é a idade do gato. Um animal que acabou de ser desmamado deve ingerir alimentos para filhotes até os 12 meses de idade, passando a comer rações para gatos adultos a partir de um ano até ele ter seis ou sete anos.
A partir de então, a recomendação é para que aconteça a alimentação com rações para gato sênior. Vale lembrar que é importante, ao longo da vida deles, conversar com o veterinário responsável para verificar se são necessárias mudanças na ração e na quantidade consumida, já que se deve levar em conta fatores como a castração do gato e doenças crônicas.
Ração seca ou úmida?
Dois dos principais tipos de ração do mercado são a seca e a úmida. Elas apresentam características distintas, cada uma com vantagens ou desvantagens que precisam ser analisadas antes de se fazer a escolha. Vale lembrar que os gatos são carnívoros estritos, com necessidades proteicas que podem ser entre duas a três vezes maiores que as dos cães.
Assim, as rações secas são feitas com base em muita proteína vegetal e carboidratos, com a composição sendo de 30% a 40% de carboidratos em média. Esse é um aspecto que pode predispor o gato a ganhar peso e ter complicações de saúde como diabetes e obesidade, se não dada de forma balanceada.
De uma maneira geral, a ração seca não é a melhor indicada caso seu gato seja muito novo ou velho. Nesses casos, os animais possuem uma dentição alterada, não estando pronta no caso dos filhotes ou já fragilizada nos animais mais velhos. Assim, a mastigação desse tipo de ração pode ser mais difícil para eles, o que também deixará a digestão mais lenta.
Por outro lado, a ração seca auxilia na limpeza dos dentes, impedindo que haja o acúmulo de tártaro na boca — apesar de não dispensar os cuidados dentários do gato. A ração seca também não causa preocupação quanto a sua validade, já que ela pode ficar no comedouro sem o risco de estragar e fazer mal ao filhote.
Já no caso da ração úmida, há uma alta concentração de proteína animal, sendo uma opção mais nutritiva e calórica para o seu pet. Além de ser palatável, o que deixa ele mais predisposto a consumi-la, ela é uma ração composta 80% por água, de forma que o animal acaba ficando mais hidratado — ela é uma excelente indicação para animais que tenham doenças do trato urinário ou problemas renais.
A ração úmida não tem a questão da mastigação que acontece com a ração seca, mas ela demanda mais atenção em relação à limpeza dentária. Nesse caso, a comida úmida aumenta a chance de haver acúmulo que cause tártaro na boca. Outro ponto importante é que a validade dela depois de ser servida é menor, além de exigir um cuidado extra no armazenamento, já que elas demandam refrigeração para não estragar.