Havaí: Fissuras e gases tóxicos, forçam mais moradores abandonarem a Ilha
Equipes de emergência do Havaí ordenaram que mais moradores deixassem suas casas depois que duas novas fissuras se abriram perto do vulcão Kilauea, quase uma semana depois do início de uma erupção marcada por uma série de grandes explosões.
As novas rachaduras no chão, provocadas pela atividade do vulcão, são as 13a e 14a registradas desde o início da erupção na quinta-feira (3). Os habitantes do bairro de Lanipuna Gardens, no extremo sudeste da maior ilha do Havaí, foram informados que há perigo imediato. Ainda não há lava vazando destas novas rachaduras, mas gases tóxicos são expelidos, forçando as evacuações.
“Os moradores estão passando por um momento muito difícil. Pedimos sua compreensão. Pedimos sua ajuda”, disse a Agência de Defesa Civil do Havaí em um alerta. A lava está borbulhando de fissuras de cerca de 4 quilômetros que estão se espalhando lentamente rumo ao leste, alertaram autoridades. Até o momento, nenhuma morte ou ferimento grave foi relatado.
Lava foi lançada a até 90 metros
O Kilauea começou a expelir lava a até 90 metros de altura na quinta-feira (3). Ondas de rocha derretida destruíram casas no extremo sudeste da ilha e gases vulcânicos tóxicos irromperam de rachaduras na terra.
Cerca de 1.700 pessoas já receberam ordens para abandonar suas propriedades. No total, 36 construções, incluindo residências e comércio — foram incineradas pela lava, que pode atingir temperaturas de 1.093 graus Celsius. Na sexta-feira, o extremo sudeste da ilha foi abalado por um terremoto de magnitude 6,9 no flanco sul do vulcão, o mais forte desde 1975, e mais tremores e erupções foram previstos, possivelmente durante meses.