Homenagem e orações as vítimas da tragédia com o voo da Chapecoense
Uma série de eventos está marcada para a cidade de Chapecó entre essa terça-feira, dia 28, e quarta-feira, dia 29, para relembrar o primeiro ano da tragédia com a equipe da Chapecoense. Exatamente 1 ano atrás, o avião da LaMia que transportava a delegação da Chapecoense para Medellín, na Colômbia, sofreu uma pane seca, em decorrência da falta de combustível, e caiu entre as cidades de La Unión e La Ceja.
A tragédia provocou a morte de 71 pessoas, entre elas membros do clube, jornalistas e parte da tripulação. Pouco antes de a catástrofe completar um ano, o presidente do clube catarinense, Plínio David de Nês, o Maninho, assinou um contrato que garante um pagamento mensal à Abravic (Associação Brasileira das Vítimas do Acidente com a Chapecoense).
A Arena Condá ficará aberta durante todo o dia para quem quiser prestar uma homenagem às vítimas e, à meia-noite, será feito um momento de oração no estádio. À 1h15 da madrugada, hora exata da queda do avião da Chapecoense em 29 de novembro de 2016, os sinos da catedral da cidade serão tocados para lembrar as 71 vítimas.
Durante toda a madrugada, até às 18h30 do dia 29, será feita uma vigília que culminará com uma missa no estádio. Para quem não puder ir até a cidade catarinense, o clube disponibilizou um portal na internet, batizado de “Pra Sempre Chape”, para quem quiser postar mensagens, fotos ou vídeos com homenagens.
O acidente com o avião da LaMia, que havia sido fretado pelo clube para disputar a primeira partida da final da Copa Sul-Americana de 2016 contra o Atlético Nacional, ocorreu próximo ao aeroporto de Medellín, na Colômbia.
Ao todo, 71 pessoas perderam a vida no acidente – incluindo 19 jogadores, o técnico Caio Júnior, toda a delegação técnica que viajou para a partida, dirigentes, 21 jornalistas e sete tripulantes. Apenas seis pessoas sobreviveram à queda, sendo os jogadores Alan Ruschel, Neto e Jackson Follmann, o jornalista Rafael Henzel, e os tripulantes Ximena Suarez e Erwin Tumiri.
As investigações apontaram que um erro no cálculo do combustível da aeronave da Chapecoense foi o principal fator da queda, mas descobriu-se diversos pontos nebulosos sobre a atuação da LaMia, incluindo sobre quem era o proprietário real da empresa, que tinha como especialidade transportar equipes de futebol da América Latina.