Existe um desafio na vida cristã: receber a resposta de suas orações a Deus
“Atende, SENHOR, a minha oração, dá ouvidos às minhas súplicas. Responde-me, segundo a tua fidelidade, segundo a tua justiça” (Salmo 143.1).
A Bíblia nos ensina o seguinte: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças” (Filipenses 4.6). Suplicar a DEUS por algo; fazer orações a Ele; pedir aquilo que precisamos ou queremos; lançar sobre Ele a nossa dependência.
Todas essas coisas são práticas comuns e corretas de um cristão, como mostra o texto de Filipenses. Porém o texto anuncia um complemento: ao fazer minhas petições e súplicas, passo, então, para as ações de graças. E o que seriam as ações de graças? Fazer festa, ter um comportamento de agradecimento, se encher de alegria a ponto de expressar com palavras e ações de gratidão.
Existe um desafio na vida cristã, que é receber a resposta de suas orações. Examinando alguns textos bíblicos, aprendo que a resposta da oração está vinculada à minha capacidade de me alegrar. Já a minha capacidade de me alegrar está vinculada à minha capacidade de enxergar o final. JESUS ensinou isso. “Tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco” (Marcos 11.24). Se creio que acabei de receber, então, eu me vejo já com a resposta.
Aí está a necessidade da minha capacidade de enxergar o final. E, assim que peço, devo crer agindo como quem acabou de receber o que pediu. É por isso que já posso começar a me alegrar, a festejar, a demonstrar a gratidão.
A Bíblia me diz, ainda, para não andar ansioso e, aqui, fica claro que a ansiedade aflige porque espera a resposta e não a vê. Então, devo ver o final, ver a resposta, e trocar a ansiedade pela festa, pela alegria, pelas ações de graça. Isso porque eu enxergo a Palavra de DEUS; vejo a Sua promessa; enxergo a fidelidade Dele em cumpri-la; vejo o meu final conforme essa fidelidade; me alegro, faço festa de gratidão; e tenho a resposta.
Edvaldo Sousa e Weider Santiago
