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Evangélicos acreditam que o governo Bolsonaro vai tirar o Brasil da crise

Uma pesquisa realizada pelo instituto Ideia Big Data mostrou que os evangélicos formam o grupo de apoio ao governo Jair Bolsonaro mais convicto de sua escolha, e que aguarda atentamente os resultados positivos das medidas do presidente na área econômica.

O levantamento abordou evangélicos a respeito de sua perspectiva a respeito dos principais pontos do escopo de propostas do governo. 45% dos evangélicos entrevistados disseram ter esperança que o governo dê prioridade à resolução dos problemas que têm feito a economia do país patinar.

A crise financeira enfrentada pelo Brasil nos últimos anos, gerando altos índices de desemprego, é uma das principais preocupações dos fiéis, uma vez que o segmento tem como base a população das classes C, D e E. Mesmo assim, a maioria acredita que é possível sair deste cenário.

Sobre a reforma da Previdência, os evangélicos estão divididos de forma equilibrada: 35% são a favor; 35% são contra e os demais 30% não sabem opinar a respeito. “Há uma desinformação generalizada nesse grupo que vem das classes mais baixas”, comentou Maurí­cio Moura, CEO do instituto Ideia Big Data.

“É uma oportunidade para o governo, pois essas pessoas podem ser convencidas”, declarou o pesquisador à revista Veja.

Ainda sobre o governo, o relatório da pesquisa aponta que mais da metade dos evangélicos vê o presidente Jair Bolsonaro atendendo as expectativas dos eleitores, sendo que para 22% o mandatário está se saindo melhor que o esperado.

Essa compreensão da atuação do governo pode estar sendo formada junto ao povo evangélico a partir da atuação de líderes de grande expressão, que têm usado as ferramentas das mídias sociais, além das oportunidades na imprensa, para explicar os motivos que levam o governo a tomar as decisões que vêm sendo tomadas.

“As pessoas fazem escolhas baseadas nas redes sociais que constroem, seja na vizinhança, na internet ou, claro, na igreja. Se você obedece a uma autoridade espiritual, não há por que não ouvi-la nas orientações políticas”, avaliou Maria das Dores Campos Machado, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro especialista em sociologia da religião.

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