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Em discuso de celebração de um ano de governo, Temer diz que saldo já é positivo

O presidente Michel Temer afirmou em seu discurso de comemoração de um ano de governo que este foi um período muito intenso e que o saldo já é positivo. “Estou com muita disposição para liderar essa travessia e com a certeza de que daqui a um ano, estaremos entregando um pais muito melhor do que hoje”. O Temer destacou algumas pautas urgentes do país, como a aprovação da reforma da Previdência. “Já avançamos muito na base do diálogo e do bom senso. Mas precisamos de uma reforma para garantir a aposentadoria, especialmente para os mais pobres”. O presidente se recordou de uma imagem de uma senhora no centro do Rio de Janeiro declarando em um cartaz que há três meses não recebia aposentadoria e que por isso tinha que pedir esmola. “Nós não permitiremos que o Brasil chegue a este ponto”.

Temer, cuja fala encerrou o evento, destacou que recebeu um país dividido com rombo nas contas públicas, inflação galopante e juros altos. “Queremos pacificar o país. Não queremos brasileiros contra brasileiros. Queremos brasileiros com brasileiros”. O presidente também reclamou algumas críticas consideradas por ele como irresponsáveis “para usar o termo mais suave que me vem à mente” de que o seu governo retiraria dinheiro dos mais pobres. “Reajustamos em 12% o bolsa família, ampliamos o número de pessoas beneficiadas pelo Fies e renegociamos as dívidas dos pequenos produtores rurais do norte do nordeste”, enumerou.

Marcelo Ferreira/CB/DA Press

Temer que antes da solenidade participou da inauguração de uma agência da Caixa Econômica Federal disse ainda sobre a liberação dos recursos do FGTS, o que vai significar mais de R$ 40 bilhões de recursos na economia seja para o pagamento de dívidas ou para o reaquecimento do comércio. “Outra mentira que está veiculada é a de que a reforma trabalhista que estamos propondo está retirando direitos dos trabalhadores. As pessoas que pensam assim não leem a Constituição Federal e não sabem que estão lá todos os direitos e garantias asseguradas aos trabalhadores. Deve ser porque elas se sentem mais seguras ao ler coisas que estão em portarias do que na própria Constituição”, concluiu o presidente.

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