Deus usa artifícios para punir ou castigar, com doenças ou desastres?
Muitas vezes, diante de tragédias, mortes, catástrofes e acontecimentos desagradáveis, deparamo-nos com a seguinte declaração de algumas pessoas: “isso foi castigo de Deus”. Mas o Criador usa mesmo o artifício da punição ou da vingança para justificar mortes, doenças ou desastres, como pensam milhares de pessoas?
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O fato é que Deus não castiga ninguém.Todos os pecados foram castigados na cruz quando o Senhor Jesus morreu em sacrifício por todos nós: “Ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos sarados.” (Isaías 53.5).
O que Deus faz é corrigir as pessoas com a intenção de que mudem suas atitudes para alcançar o Reino dEle. O castigo é “um fim em si”. Já a correção é “um meio” – muitas vezes doloroso e desagradável – para obter, posteriormente, um resultado positivo, como acontece com o filho depois de ser corrigido por seu pai.
Assim também é Deus: o Pai que disciplina seus filhos. Ele acolhe ao perdido sem pedir-lhe explicações e festeja sua chegada, como é exemplificado na Bíblia pela parábola do filho pródigo (leia em Lucas 15.11-32). Da mesma forma ocorre com o Senhor Jesus.
Ele não castigou aos fariseus quando lhes disse que eram “hipócritas” (Mateus 23.14), como também não castigou a Pedro, quando o viu induzido por Satanás (Mateus 16.23). Nestes casos, como em tantos outros, Jesus não atuou como “castigador”, mas como Alguém que “corrige” a todos para que cheguem a Deus.
Quando temos a certeza de que somos Filhos de Deus e que Ele quer nos salvar, vemos que Ele não nos impõe castigos, mas nos dá oportunidades para nos corrigirmos e nos aproximarmos d’Ele.
Ele também nos alerta como fez na parábola a um homem inclinado à avareza: “Mas Deus lhe disse: Louco! Esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?” Acontece que, muitas vezes, torna-se mais fácil lançarmos a culpa em Deus por algum acontecimento para, dessa forma, não assumirmos a responsabilidade e as consequências de nossas próprias escolhas.
A morte vem para todos, seja da forma que vier. Então, de modo algum suas causas fazem de Deus um “carrasco”.
Por isso, devemos sempre fazer um julgamento de nós mesmos: como estaremos no dia em que a morte chegar? Preparados para nos encontrarmos realmente com Deus em Seu Reino e preocupados com o que vamos apresentar diante d’Ele nesta feliz ocasião ou inquietos com as atitudes das outras pessoas? Após a morte, cada um dará conta apenas de si mesmo e das missões que recebeu de Deus. Essa é a preocupação que vale ficar.