Desemprego tem primeiro recuo no trimestre encerrado em junho, confirma IBGE
A taxa de desemprego encerrou o período de abril a junho de 2017 em 13,0% segundo o Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). Este é o primeiro recuo trimestral significativo do indicador desde o período de três meses encerrado em dezembro de 2014, de acordo com o instituto.
O resultado ficou abaixo do piso do intervalo das expectativas dos analistas ouvidos pelo Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 13,10% e 13,60%, com mediana de 13,3%. Em igual período de 2016, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 11,3%. No primeiro trimestre de 2017, o resultado ficou em 13,7%.
Segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, a geração de vagas no segundo trimestre foi impulsionada por empregos informais no setor alimentício, além de ocupações como cabeleireiro e motorista. O contingente de desempregados somou 13,5 milhões de trabalhadores, um recuo de 4,9% em relação ao trimestre móvel anterior (período de janeiro a março de 2017), mas o resultado ficou 16,4% acima do número visto no mesmo período do ano passado.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.104,00 no trimestre encerrado em junho. O resultado representa alta de 3,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 185,1 bilhões no segundo trimestre, alta/queda de 2,3% ante igual período do ano anterior.