Comitê Olímpico suspendeu COB e Carlos Nuzman, após prisão de dirigente
O COI (Comitê Olímpico Internacional) suspendeu provisoriamente nesta sexta-feira (5) o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e seu presidente, Carlos Arthur Nuzman, um dia após a prisão do dirigente em operação sobre suspeita de compra de votos na eleição que escolheu o Rio de Janeiro como sede olímpica.
Os pagamentos feitos ao Comitê Olímpico do Brasil serão congelados, afirmou o COI, acrescentando a punição não irá afetar atletas brasileiros. Individualmente, Nuzman foi provisoriamente suspenso de todos os direitos e funções como membro honorário do Comitê Olímpico Internacional.
Com relação ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), o COI afirma que o COB e seu presidente, Carlos Nuzman, foram responsáveis pela candidatura do Rio de Janeiro em 2009. Portanto, tomamos a seguinte decisão com efeito imediato: suspender provisoriamente o Comitê Olímpico do Brasil.
LEIA TAMBÉM:
Brasil registrou a menor inflação em 2017, a menor desde 1998, afirma IBGE
A suspensão prevê que os subsídios e pagamentos do COI ao COB estão congelados; o comitê não tem permissão para exercer seus direitos de associação. Para proteger os interesses dos atletas brasileiros, essa decisão não os afetará, portanto, o COI aceitará uma equipe olímpica brasileira nos Jogos Olímpicos de Inverno PyeongChang 2018 e em todas as outras competições com todos os direitos e obrigações.
As bolsas olímpicas para atletas brasileiros continuarão a ser pagas. Esta suspensão provisória pode ser levantada parcial ou totalmente quando as questões de governança da COB foram direcionadas à satisfação do COI.