Até em que ponto vai o perdão de Deus, e as suas consequências
“Quando vocês estavam mortos em pecados e na incircuncisão da sua carne, Deus os vivificou juntamente com Cristo. Ele nos perdoou todas as transgressões” (Colossenses 2.13).
Não havia mais esperança para nós, estávamos mortos; o pecado havia nos dominado. Mas Jesus, o próprio Deus vivo, nos trouxe o fôlego de vida pela segunda vez. O Senhor é o maior exemplo de amor e perdão que temos. Não éramos merecedores dessa graça, entretanto o Seu amor nos uniu novamente.
Deus perdoou todas as nossas transgressões, e, ainda assim, nos esquecemos disso em meio a tantas obrigações. Quando alguém nos fere, temos tanta dificuldade em perdoar. Nessa hora devemos nos lembrar da bondade e misericórdia do Pai para conosco e devemos copiá-Lo. A nossa maior motivação para perdoar o nosso irmão está no fato de termos sido perdoados. Não se esqueça disso!
“Meus próprios erros passaram acima da minha cabeça”, escreveu o salmista Davi. “Iguais a uma carga pesada, são pesados demais para mim. Fiquei entorpecido e quebrantado ao extremo” (Salmo 38:4, 8). Davi sabia que o fardo duma consciência culpada podia ser muito pesado.
Mas ele obteve consolo para seu coração aflito. Estava ciente de que, embora odeie o pecado, Jesus não odeia o pecador, desde que este realmente se arrependa e rejeite seu proceder pecaminoso. Com plena fé na disposição de Cristo conceder misericórdia aos arrependidos, Davi disse: “Tu, ó Senhor, . . . estás pronto a perdoar.” (Salmo 86:5).